segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Na ânsia de ver-te, não me vi,
Nunca mais me vi...
E na lapela do meu paletó, ainda está,
Costurado a ouro
 E pó da última calçada que eu caí,
o teu nome posto a furos pela agulha do desejo.
Mas, na ânsia de ter-te novamente, não me tive,
Nunca mais me tive...
Quero te resgatar, mas não sei em que parte de mim está...
Quero ser livre,
Mas quero ser teu para sempre,
Quero não querer,
Ficar sem vontade,
Mas, o desejo é o que me move.
Quero morrer,
Mas, já que disse que não queria querer,
Não quero mais,
Mesmo sabendo que ainda estou querendo...
Te querendo..

Thomas

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