sexta-feira, 9 de março de 2012

E assim ela se foi,
Não olhou para trás, como de costume.
Incólume aos meus olhos pedintes,
E a tudo que nos cercava naquele momento profundo,
Tudo ficou raso.
Eu te tenho tão pouco aqui
E tanto longe
Lá...
Tenho-te sempre lá... Em algum lugar
Que não posso tocar ou ir.
Quanta inexorabilidade numa boca
Que tem gosto de algodão doce.
Intangível Clara!
Sempre indo...
Indo demais para lugares que desconheço.
Acho que só conheço um lugar,
Aquele que você está.
Depois perco o eixo,
Esbarro-me nas fronteiras do globo terrestre
 como um nômade tolo e bêbado!
Bem que podia se arrepender e voltar...uma só vez.


Thomas

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