quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Desde quando você pousou suas asas, no que antes era telúrico, meus pensamentos não me pertencem mais.
Vejo triunfar nas verdes colinas teus cabelos dançando ao vento, depois o teu corpo inteiro
Caminhando, quase que flutuando ao meu encontro.
Desde que teus lábios amarraram os meus, estes olhos, outrora tristes, se perderam no encanto dos teus e ganharam brilho de vida!
Antes, vida sombria,
Ébrio sorrindo em algures e alhures, dantescas noites nos butiquins sórdidos, lambuzando-me entre as pernas das putas, carinhosamente bem pagas. Vomitando, abandonado num quarto de uma pensão.
Algoz de mim mesmo! Indefectivelmente indecoroso!
Hoje sou rio que corre por entre a geografia do teu corpo,
E vou... sem temor, por entre falésias e planaltos,
Planícies e montanhas,
Matas e cachoeiras abundantes, onde ébrio fico e adormeço!
Thomas
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