quinta-feira, 23 de maio de 2013








A minha velhice quer a sua,
Já que tenho a sua mocidade. 


Thomas


A minha velhice quer a sua.

Thomas


A minha velhice quer a sua.

Thomas



O tempo passando e você fazendo planos...


Thomas




Vou à taberna beber com
O senhor Jean Nicolas Arthur Rimbaud.
Não sei que dia volto.
 
 
Thomas
 
 
 



 

Um homem tentava escrever em seu pequeno caderno
O nome de uma mulher,
Dentre tantos nomes,
Um aparecia sempre.
Repetindo... Repetindo...
Tentava começar e recomeçar,
Mas, de nada adiantou,
Era apenas um que queria ser escrito.
No fim das contas,
As palavras existem e podem
Ser usadas para dissimular,
Uma coisa ou outra.
Pedi mais uma garrafa de vinho e saí
Com meu jornal, mais uma vez vou ler as páginas policiais.
Senhor Lord Byron que perdoe-me a afronta de hoje.



Thomas

terça-feira, 21 de maio de 2013




Estamos no Século de Schnitzler

Querida Clara,

Aqui as ilusões são proibidas.

Vejo a dor nos rostos sorumbáticos das prostitutas,

A ganância eterna dos nossos séculos de fome e dor.

Mas, ainda vejo teus cabelos ao vento vindo me ver,

Andando em carruagens azuis,

Esperando beijos de luz,

Aumentando minhas asas

Para que o abraço seja laço

 

Thomas

 

terça-feira, 14 de maio de 2013

quinta-feira, 9 de maio de 2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013




Pensamentos borbulhando na panela,
Paixão gelando no copo,
Beijos secando no jarro,
Felicidade esperando na janela,
Medo secando no varal,
Braços de mármore para o abraço,
Estátua de bronze para a companhia,
Sol guardado ao meio-dia,
Lua com sono à meia-noite,
Raios e relâmpagos no peito,
Sorrisos cadentes...
Tantas coisas acontecendo e
Eu na chuva esperando minhas roupas secarem,
Tropeçando nessas nuvens no chão.

Thomas

terça-feira, 7 de maio de 2013



A gente é enganado tantas vezes,
Que, quando alguém nos traz uma flor
Já pensamos que é de plástico!


Thomas

sexta-feira, 3 de maio de 2013





Abrir o jornal esta manhã
E mais uma vez tinha
Pieguices demais!
Preferir a página policial!


Thomas




Quanta consternação e desespero!
Quanta desafronta nos olhos!
Quanta falta de adeus!
Quanta mágoa no ar!
Quanta vontade de quebrar
As taças nas mãos das moças!
Quanta invasão!
Parece até um daqueles prepotentes colonizadores europeus!
Mas, nada disso faz parte de mim,
Apenas estou observando aquele homenzinho gordo e suado
Do outro lado da rua,
Louco para acabar com a festa, que não foi convidado!

Thomas

quinta-feira, 2 de maio de 2013



E quando tudo parece simples,
E quando tudo que é simples se torna cada vez mais simples,
Não há necessidade de desespero.
Não há necessidade de implorar,
Por que está nos olhos
E nas mãos do "querer"!
Vontade é porto,
Quando barco e cais se encaixam sem arranhar! 

Thomas