quinta-feira, 3 de outubro de 2013

É como se eu estivesse atravessando 
Uma ponte líquida
De mãos dadas com você todos esses anos,
Mas eu nunca soube nadar,
O que ao contrário de mim,
Você sempre fez muito bem.


Thomas














Era como se eu estivesse atravessando uma ponte líquida

De mãos dadas com você todos esses anos,
Mas eu nunca soube nadar,
O que ao contrário de mim,
Você sempre fez muito bem.




Thomas


terça-feira, 24 de setembro de 2013




Como você surge assim,
Tão rápido?
Ainda estou quebrado,mas
Pareço me juntar sempre que você me olha
Com esses olhos que me engolem.
E essa boca que me lambe, mesmo de longe.
Não posso!
Não posso ficar pensando em você,
Mas,creio que já não possuo este controle.

Thomas

sábado, 21 de setembro de 2013






Pendões e 
Perdões trêmulos em tuas mãos.
Boca dizendo mentiras em Agosto,
Mesmo vivendo Setembro.

Thomas

sábado, 14 de setembro de 2013



Toda minha quando volta!
Toda minha quando vai!
Tantas linhas que se apagam,
Tantas linhas se esvaem...

Thomas


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013



E NESSA LÍNGUA TUA, MINHA LÍNGUA FALA,

MESMO QUERENDO CALAR-SE.

E NESSA FORÇA TODA,

TODA A MINHA RAIVA,

VIRA ÁGUA DOCE NO MAR,

E MESMO QUASE LIVRE

TODA MESMO ELA

CONTA O POUCO QUE QUERIA CONTAR... 


Thomas

sábado, 31 de agosto de 2013

terça-feira, 13 de agosto de 2013



Meu cachorro anda quieto demais, 
Ou ele está tramando algo ou vai morrer.

Thomas

segunda-feira, 5 de agosto de 2013



E quando não voltar mais?
E olhar na sala de espera e não mais ver aquele olhos, apenas Fumaça de cigarro, muita fumaça!
Não haverá adeus, por que não terá volta.
Não haverá pedidos de paz, por que não não haverá motivo para pedi-los.
Teu hálito é quente e doce,  
Boca de algodão,
Mão grande de garça, 
Dedos para piano sem tê-lo,
Agora acabou de fugir de mim aquela alegria de te ver,
Ficou somente o gosto de algodão-doce na boca.


Thomas


terça-feira, 30 de julho de 2013

sábado, 27 de julho de 2013




Quando estes dias tristes ficam tristes de verdade
É por que é hora do sol sair.
Mas não se pode permanecer nublado por dentro.
É preciso soprar as nuvens que se tem no peito
E nos olhos, para sair do inverno que inseriu.
Se pôr a sorrir por besteiras já
É um início razoável para dispensar os pensamentos turvos.


Thomas 


Devolva minhas horas,
Devolva meus beijos e meu encanto,
Devolva meus olhares, meus olhos,
Minha boca e minha língua,
Pois ainda quero falar,
Devolva a fumaça dos cigarros,
Devolva minhas lágrimas e meus abraços,
Devolva meus gestos,
Devolva meus cabelos pretos,
Devolva meus segundos e meus minutos,
Meus dias inteiros ao teu lado,
Devolva meus carinhos,
Minha atenção,
Devolva meu ar,
Meus sorrisos,
Coloque tudo em caixas grandes e jogue no quintal
Assim que eu acordar desço para recolher-las.


Thomas

Pagina número 83 do primeiro diário.

          


Estava vivo, mas tinha
Caído em poços profundos cheios de agonia,
E nesse vale de sombras e dores, tormento e morte,
Nasceram lírios azuis.
Brotaram como uma revoada de fênix
A gloria dos meus dias depois de minha morte aos 23 anos,
Renasci de um lírio azul e nos braços de Clara.
Bebi em tua boca rara o que é raro só para os raros,
O amor inato aos seres humanos me foi concedido como um milagre grandioso das mitologias Clássicas
Majestosas, porém incompreensíveis para as mentes comuns.
Eu não fui Lúcifer, nem Deus,
Mas tive pecados e bênçãos.
Nem Zéfiro, mas roubei Clara,
Nem Baco, entretanto tive bacantes.
 Tive mais vida quando morri.
E num súbito caí nos lábios macios e me tomei em delírio e amor.
Banhei-me por inteiro no amor de Clara,
Chupei os dedos depois de comer, dispensei as etiquetas,
Lambi os lábios, e ainda assim, deixei escorrer pela gola de minha camisa toda a enxurrada que jorrava de nós.
Eu fui um dilúvio, não um homem.
Quando todas as passagens secretas do meu corpo forem lidas pelos teus jovens olhos é por que, certamente descobriu as passagens da velha casa para um mundo que não seja este calabouço seiscentista.
Eu teria ficado mais louco que já sou se vivesse sem meus vinhos, meus livros, minha arte, minha Clara.
O disfarce da vida neste século são os heterônimos,
E o dinheiro nos dar as asas que precisamos.

Subterfúgios necessários para poupar-me da cruz que carrego dos Grand-Croix.


Thomas

quarta-feira, 26 de junho de 2013




Você andou sumindo.
A cada dia,
A cada instante,
Até eu não lembrar mais,
Nem como eram os teus olhos


Thomas

sexta-feira, 7 de junho de 2013



E aquele velho homem 
Fez de tudo para acreditar,
Mas, antes do último suspiro
Viu uma mentira em teu olhar...


Thomas

terça-feira, 4 de junho de 2013




 Abstenho-me de qualquer medo,

Olhares rasos no abismo,
Mãos cegas em facas amoladas,
Peito aberto para o inverno,
Perdão aos infratores,
E pena dos que tem os passos curtos...


Thomas

quinta-feira, 23 de maio de 2013








A minha velhice quer a sua,
Já que tenho a sua mocidade. 


Thomas


A minha velhice quer a sua.

Thomas


A minha velhice quer a sua.

Thomas



O tempo passando e você fazendo planos...


Thomas




Vou à taberna beber com
O senhor Jean Nicolas Arthur Rimbaud.
Não sei que dia volto.
 
 
Thomas
 
 
 



 

Um homem tentava escrever em seu pequeno caderno
O nome de uma mulher,
Dentre tantos nomes,
Um aparecia sempre.
Repetindo... Repetindo...
Tentava começar e recomeçar,
Mas, de nada adiantou,
Era apenas um que queria ser escrito.
No fim das contas,
As palavras existem e podem
Ser usadas para dissimular,
Uma coisa ou outra.
Pedi mais uma garrafa de vinho e saí
Com meu jornal, mais uma vez vou ler as páginas policiais.
Senhor Lord Byron que perdoe-me a afronta de hoje.



Thomas

terça-feira, 21 de maio de 2013




Estamos no Século de Schnitzler

Querida Clara,

Aqui as ilusões são proibidas.

Vejo a dor nos rostos sorumbáticos das prostitutas,

A ganância eterna dos nossos séculos de fome e dor.

Mas, ainda vejo teus cabelos ao vento vindo me ver,

Andando em carruagens azuis,

Esperando beijos de luz,

Aumentando minhas asas

Para que o abraço seja laço

 

Thomas

 

terça-feira, 14 de maio de 2013

quinta-feira, 9 de maio de 2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013




Pensamentos borbulhando na panela,
Paixão gelando no copo,
Beijos secando no jarro,
Felicidade esperando na janela,
Medo secando no varal,
Braços de mármore para o abraço,
Estátua de bronze para a companhia,
Sol guardado ao meio-dia,
Lua com sono à meia-noite,
Raios e relâmpagos no peito,
Sorrisos cadentes...
Tantas coisas acontecendo e
Eu na chuva esperando minhas roupas secarem,
Tropeçando nessas nuvens no chão.

Thomas

terça-feira, 7 de maio de 2013



A gente é enganado tantas vezes,
Que, quando alguém nos traz uma flor
Já pensamos que é de plástico!


Thomas

sexta-feira, 3 de maio de 2013





Abrir o jornal esta manhã
E mais uma vez tinha
Pieguices demais!
Preferir a página policial!


Thomas




Quanta consternação e desespero!
Quanta desafronta nos olhos!
Quanta falta de adeus!
Quanta mágoa no ar!
Quanta vontade de quebrar
As taças nas mãos das moças!
Quanta invasão!
Parece até um daqueles prepotentes colonizadores europeus!
Mas, nada disso faz parte de mim,
Apenas estou observando aquele homenzinho gordo e suado
Do outro lado da rua,
Louco para acabar com a festa, que não foi convidado!

Thomas

quinta-feira, 2 de maio de 2013



E quando tudo parece simples,
E quando tudo que é simples se torna cada vez mais simples,
Não há necessidade de desespero.
Não há necessidade de implorar,
Por que está nos olhos
E nas mãos do "querer"!
Vontade é porto,
Quando barco e cais se encaixam sem arranhar! 

Thomas

segunda-feira, 15 de abril de 2013

 A quantidade de borboletas aumentaram
Em meu estômago desde
O dia em você
Disse que viria e traria na mala,
Aquele coração sangrando.
Acreditando que só eu poderia curá-lo.
Depois disso não foi possível dormir mais,
Por que fico observando borboletas saindo pela sua boca,
Seus ouvidos e olhos,
Dias e noites!

Thomas

terça-feira, 2 de abril de 2013





Minha calma se acalma
Com a sua calma
Minha paz só tem paz
Com a sua paz
Mas, vejo você mesmo quando
Não te vejo.

Thomas



Sono...
Sono...
Calma que não vem...
Sorte que não tenho...
Cama nua,
Corpo hirto...
Sou um náufrago em mim!

Thomas

sexta-feira, 22 de março de 2013





Hoje está caindo uma tempestade lá fora,
Mas dentro de mim o sol está flamejante,
Aquecendo tudo,
Tirando o cheiro de mofo de coisas que
Tinham ficado intactas.
E realçando o cheiro dos lírios!

Minhas entranhas estão febris!
Hoje sou fogo da cabeça aos pés!
Estou repleto!

Thomas

sexta-feira, 15 de março de 2013




A gota que pinga entre teus seios
Não é do orvalho que embriaga a manhã,
Nem da goteira que não consertei...
É da minha boca que viceja
Na imensidão do meu desejo

Thomas               

A gota que pinga entre teus seios
Não é do orvalho que embriaga a manhã,
Nem da goteira que não consertei...
É da minha boca que viceja
Na imensidão do meu desejo

Thomas               

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013




Quem disse que o muro tem que ser reto,
Vertical e horizontal...?
O amor, por mais que me faça lembrar sempre de teus olhos,
Mesmo assim, ainda ganha outras formas,
Quando geme,
Quando me chama para perto,
Quando grita, canta ou sorrir...
E quem disse que precisamos dar formas compactas
Para as coisas que sentimos?
Acredito que a intensidade das coisas
Permitem-nos inovar,
Por isso te amo em qualquer posição,
Em qualquer forma ou fôrma!


Thomas 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013




Já percebeu
Como nossos sorriso ficam largos
Quando estamos juntos?
Percebi que o tempo também nos trai,
Passa tão rápido,
Que a eternidade seria pouco para nós...!
- Continue lendo amor!


Thomas

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013




Ah! Essas promessas de eternidade
Que saem de tua boca...
Quanta maravilha há nessa vontade de 
Passar a eternidade ao meu lado!
Os braços são seus!
Todos os meus pensamentos 
São seus!!!

Thomas

domingo, 10 de fevereiro de 2013





Ei amor! E esse sorriso

Que sou culpado?
Adoro ser o culpado por teus olhos brilharem tanto!
Adoro quando vem...
 Chegando ao meu encontro

Tão linda e com um sorriso tão largo!

Amada, como te amo!
Adoro te esperar,
Por que é certo que vem!!



Thomas 

Ei amor! E esse sorriso
Que sou culpado?
Adoro ser culpado

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013



 Existem plantas que para sobreviverem 
Matam outras.
Não percebem que aquele espaço não as pertencem
E forçam um lugar,um espaço forjado,  
Um fissura qualquer...
Uma cura para sua doença...
E ficam apertando...apertando até separarem as duas plantas
Que estavam juntas voluntariamente!
Respeite o jardim alheio,
Por que se você não faz parte 
É por que não é da mesma espécie!

Thomas

stem plantas que para sobreviverem
Matam outras.
Não percebem que aquele espaço não as pertecem
E forçam um lugar,umespaço forjado, uma cura para sua doença,
um amo-mal,


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013





Não há flore que tenha o cheiro de Clara, 
Afinal, cada flor tem um odor singular!



Thomas