quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Longe passa o barco que você
Não navega.
Passa o tempo que você se afoga,
Passam as horas que você morre,
Longe passam aves que migram,
E você não muda,
Não quebra,
Não desloca,
Não se mata.
Longe passam paixões que navegam,
E aí dentro desse peito,
Você afoga aquela que teve.
Essa cadeira de balanço,
Onda parada, não anda para nada,
Assim toda saudade, toda metade,
Toda partida, querendo chegada, regresso...!
Querendo andar, sem forças nos pés...
Não há sapatos que te levem,
Nem luvas de te possam caber.
E assim... Você toda separada,
Toda lembrança, toda arrancada,
Toda desejo, toda anseio.
Aspirando vida pros olhos mortos de mar...
Longe passa o barco que você
Não navega.
Correm águas que você nunca nadou,
Por que, quem não tem audácia,
Não navega nas águas bravias do amor.

Thomas
Amplexos de pernas femininas,
Apertavam minha coluna
A intenção era quebrar-me ao meio
Não obtendo êxito, ela saiu por alguns minutos e voltou
Com mais força e coragem.
Não era Clara,
Porque se fosse,
Teria conseguido estilhaçar-me
Com um olhar.
Um único olhar.

Thomas

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Era quase nada

Era assim,
Quase nada,
Era o que Ela me dava.
Era bom mesmo assim,
Por que não era nada,
Era quase nada.


Thomas

Era quase nada

Era assim,
Quase nada,
Era o que Ela me dava.
Era bom mesmo assim,
Por que não era nada,
Era quase nada.


Thomas

domingo, 15 de janeiro de 2012

Eu piso no teu rastro,
Eu escuto o teu som,
Eu olho o teu olhar,
Eu sigo o teu gesto,
Eu pressinto o teu passo,
Por que amo tudo o que você faz.
Amo o cheiro dos teus cabelos.
Amo o gosto da tua língua,



O jeito que coloca o vestido,
A maneira com que cruza as pernas,
Amo as tuas mãos na taça de vinho,
Os teus dedos magros e cumpridos,
Brincando no piano.
Amo quando grita que me odeia.
Amo quando sussurra que me ama.
Amo quando chora, por que quebrou a unha.
Amo quando sorrir, por que me viu.
Amo o batom em tua boca, a boca.
Eu sigo você, até nos momentos em que eu
Tento me seguir.
Amo o que você é, nos mais diversos momentos.


Thomas
Eu piso no teu rastro,
Eu escuto o teu som,
Eu olho o teu olhar,
Eu sigo o teu gesto,
Eu pressinto o teu passo,
Por que amo tudo o que você faz.
Amo o cheiro dos teus cabelos.
Amo o gosto da tua língua,
O jeito que coloca o vestido,
A maneira com que cruza as pernas,
Amo as tuas mãos na taça de vinho,
Os teus dedos magros e cumpridos,
Brincando no piano.
Amo quando grita que me odeia.
Amo quando sussurra que me ama.
Amo quando chora, por que quebrou a unha.
Amo quando sorrir, por que me viu.
Amo o batom em tua boca, a boca.
Eu sigo você, até nos momentos em que eu
Tento me seguir.
Amo o que você é, nos mais diversos momentos.
mo você, mesmo tão distante.

Thomas

sábado, 14 de janeiro de 2012


Era uma. Uma só.
Somente uma mulher, mas parecia ter em si mil mulheres.
Então, eu não resisti e cai de joelhos em frente a duas mil pernas
Que passavam e transpassavam,
Para lá e para cá...
Quantas coxas, quantas mãos,
Quantas bocas, que eu tinha para beijar a vida inteira!
Mil mulheres, com o mesmo nome; - Clara!

Thomas

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012



Eu bebi tanto, Clara!
Bebi tanto,mas tanto!
Eu bebi tanto as suas lágrimas, que estou bêbado de você!




Thomas


Eu bebi tanto, Clara!
Bebi tanto,mas tanto!
Eu bebi tanto as suas lágrimas, que estou bêbado de você!




Thomas
Solidão...um sentimento ou um estado?
Estar só...Se sentir só...Ir só...Olhar só...Andar só...
Respirar só...Viver só...Morrer só...
Os ladrilhos do corredor fazem curvas. Curvas sinuosas.
Fazendo-me lembrar de outras curvas...outras curvas...
Mas, esses espaços, esse descompasso, esse ar que falta...
Faz tanta falta em mim a falta de não sentir falta,
que já não procuro mais o "algo" ou o "alguém"
que pudesse preencher esse vácuo...lacuna...
sem nada...nada mais.
Só me restar olhar a paisagem e só...só...

Thomas

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012





E foi assim Ela lá no mundo dela,
Um mundo azul-claro com estrelas cadentes, fumaça de cigarro, perfume de madeira pele lisa, mãos macias.
Numa floresta inquieta de suposições e amores magoados. Gozando uma melancolia sensual dentro de uma redoma de ninfas lésbicas, cheio de objetos dos quais eu não conseguia identificar. Tentava entrar no meu mundo azul-escuro.
Sem mais, nem menos... Plantada como flor de primavera, toda linda dentro de um ramalhete de lírios azuis.
Uma borboleta azul cochichava indecências naquela orelha, e Ela deslizava as mãos nas próprias pernas, desejando que aquelas tantas palavras se tornassem realidade.
Quimera!Quimera!!!
 Eu via tudo como um sexo calmo, que mudava rapidamente para a pressa que só a paixão consegue ter e dar a Seres inquietos como nós.
Não teve braços para abraços, nem bocas para beijos de tiraram o fôlego! Nem olhos para criarem olhares inesquecíveis, nem pele para sentir o cheiro, apenas minha imaginação.
Eu quando choveu muito forte e o terceiro trovão caiu, um bilhete se fez necessário e você me escreveu: - Vou para o Sul!Adeus Sr.Thomas! Até nunca mais!
Mas adeus?Pensei atônito. Despedir-se?
Eu teria que esquecer o que?
Ah! Esquecer... As palavras, Os olhos, nem a boca, nem o cheiro, nem abraços... Não havia nada para esquecer, por que eu ainda queria prová-los, todos numa noite infinda, para depois poder esquecer-te, em fim... 
Ainda não é possível esquecer, por que preciso olhá-la, mastigá-la, morde-la, apertá-la contra o meu corpo, te amar em uma única noite perfeita!
Borboletas azuis voam no ar...! 
Cigarro...fumaça...perfume madeira...ternura...calcinha...a linha do corpo...parece que saía de uma ramalhete de flores...Minha mente não para. Os pensamentos não cessam...
Preciso sair, beber e fumar!Mas, penso de novo, nos olhos...a linha do busto...tudo de novo!!
Vezes e mais vezes!Numa sede que não é nova, mas vem nova novamente num passado que não tivemos...

Thomas
E foi assim Ela lá no mundo dela,
Um mundo azul-claro com estrelas cadentes, fumaça de cigarro, perfume de madeira pele lisa, mãos macias. Numa floresta inquieta de suposições e amores magoados. Gozando uma melancolia sensual dentro de uma redoma de ninfas lésbicas, cheio de objetos dos quais eu não conseguia identificar. Tentava entrar no meu mundo azul-escuro.
Sem mais, nem menos... Plantada como flor de primavera, toda linda dentro de um ramalhete de lírios azuis.
Uma borboleta azul cochichava indecências naquela orelha, e Ela deslizava as mãos nas próprias pernas, desejando que aquelas tantas palavras se tornassem realidade.
Quimera!Quimera!!!
 Eu via tudo como um sexo calmo, que mudava rapidamente para a pressa que só a paixão consegue ter e dar a Seres inquietos como nós.
Não teve braços para abraços, nem bocas para beijos de tiraram o fôlego! Nem olhos para criarem olhares inesquecíveis, nem pele para sentir o cheiro, apenas minha imaginação.
Eu quando choveu muito forte e o terceiro trovão caiu, um bilhete se fez necessário e você me escreveu: - Vou para o Sul!Adeus Sr.Thomas! Até nunca mais!
Mas adeus?Pensei atônito. Despedir-se?
Eu teria que esquecer o que?
Ah! Esquecer... As palavras. Os olhos, nem a boca, nem o cheiro, nem abraços... Não havia nada para esquecer, por que eu ainda queria prová-los, todos numa noite infinda, para depois poder esquecer-te, em fim... 
Ainda não é possível esquecer, por que preciso olhá-la, mastigá-la, morde-la, apertá-la contra o meu corpo, te amar em uma única noite perfeita!
Borboletas azuis voam no ar...! 
Cigarro...fumaça...perfume madeira...ternura...calcinha...a linha do corpo...parece que saía de uma ramalhete de flores...Minha mente não para. Os pensamentos não cessam...
Preciso sair, beber e fumar!Mas, penso de novo, nos olhos...a linha do busto...

E foi assim Ela lá no mundo dela,
Um mundo azul-claro com estrelas cadentes, fumaça de cigarro, perfume de madeira pele lisa, mãos macias. Numa floresta inquieta de suposições e amores magoados. Gozando uma melancolia sensual dentro de uma redoma de ninfas lésbicas, cheio de objetos dos quais eu não conseguia identificar. Tentava entrar no meu mundo azul-escuro.
Sem mais, nem menos... Plantada como flor de primavera, toda linda dentro de um ramalhete de lírios azuis.
Uma borboleta azul cochichava indecências naquela orelha, e Ela deslizava as mãos nas próprias pernas, desejando que aquelas tantas palavras se tornassem realidade.
Quimera!Quimera!!!
 Eu via tudo como um sexo calmo, que mudava rapidamente para a pressa que só a paixão consegue ter e dar a Seres inquietos como nós.
Não teve braços para abraços, nem bocas para beijos de tiraram o fôlego! Nem olhos para criarem olhares inesquecíveis, nem pele para sentir o cheiro, apenas minha imaginação.
Eu quando choveu muito forte e o terceiro trovão caiu, um bilhete se fez necessário e você me escreveu: - Vou para o Sul!Adeus Sr.Thomas! Até nunca mais!
Mas adeus?Pensei atônito. Despedir-se?
Eu teria que esquecer o que?
Ah! Esquecer... As palavras. Os olhos, nem a boca, nem o cheiro, nem abraços... Não havia nada para esquecer, por que eu ainda queria prová-los, todos numa noite infinda, para depois poder esquecer-te, em fim... 
Ainda não é possível esquecer, por que preciso olhá-la, mastigá-la, morde-la, apertá-la contra o meu corpo, te amar em uma única noite perfeita!
Borboletas azuis voam no ar...! 
Cigarro...fumaça...perfume madeira...ternura...calcinha...a linha do corpo...parece que saía de uma ramalhete de flores...Minha mente não para. Os pensamentos não cessam...
Preciso sair, beber e fumar!Mas, penso de novo, nos olhos...a linha do busto...