terça-feira, 11 de dezembro de 2012



O caminho da praia continuou nos teus olhos
E em tua boca me afoguei em ondas que só em seu mar
É possível navegar!
O caminho do mar está repleto de velas,
Desejos e amor.
Cada vez mais perto de tua boca e de nossas vidas ficamos!
Mas perto!!!!





Thomas

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012














Esganados pela opressão
De nós mesmos,
Não conseguimos amar a natureza e sua beleza conspícua.
Exaurimo-nos de guerras, deuses que nos querem tristes
Almas fadigadas das desgraças puramente humanas.


Thomas

terça-feira, 27 de novembro de 2012


Adeus FULANA!!!!
Adeus!!!!


Thomas







Teu amor apagou-se num olhar súbito
Não teve boca,
Só dois olhos que piscam NÃO!
E se foi do mesmo jeito que veio,
Simplesmente vindo e depois simplesmente indo...
Nada de mágico,
Sem visões ou ações de deuses ou semi-deuses
Apenas aconteceu.


Thomas

quinta-feira, 22 de novembro de 2012





Assim, sem querer fim...sem desejar volta...
Sem querer estar...sem querer ir...
Sem querer chegada...sem querer partida...minguar...
Chamo de Saudade...


Thomas

quarta-feira, 14 de novembro de 2012




Despi-me por inteiro!
Tirei desde o chapéu às meias,
Não me restou nada para esconder.
Enquanto você tirou somente a camisa.


Há tantas coisas para tirar,
Chapéu, saia, meias e sapatos.
Pulseiras, brincos e muita maquiagem.
Preciso vesti-me novamente.

Thomas

segunda-feira, 12 de novembro de 2012



Desprendeu-se
E se prendeu à mim tão forte!
Parece tão livre,
Teu sorriso está cada vez mais lindo.
Amo amar você, linda Clara
Que faz o meu dia claro,
Clarear!



Thomas


sexta-feira, 9 de novembro de 2012



O amor prende!
E tanto é uma prisão que não sobrou nada do que passou.
Não há saudades, só nós, apenas nós.
E dessa prisão não tento fugir,
É estar preso por querer.



Egoísta por consciência,
Tudo se torna o resto do mundo.
Quero que esta prisão se estreite
Até apertar meus ossos nos teus.
O amor é uma prisão que te liberta das garras da tristeza
E da famigerada angústia da solidão!!
Quanta pobreza está em viver só...
Chega de vigiar e punir!
Ah! Doce prisão feita para duas almas, apenas!!


Thomas

terça-feira, 6 de novembro de 2012



Bebi tanto você ontem e ainda estou
Com tanta sede,
Que preciso que você volte logo
Para me dar outro banho de mar.




Thomas

quarta-feira, 31 de outubro de 2012




 Saí para comprar um maço

De cigarros,
Acabei comprando um 
Maço de flores.
Meu vício agora é a tua boca!



Thomas

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Deixe-me!

 Deixe-me errar, dar com a boca no chão,
sentir o cascálho nos dentes
Assim, como é preciso comer a carne e beber
o sumo doce do fruto passageiro da paixão
Deixe-me errar e descobrir que
o que eu perdi

era bom
e se foi sem piedade
Deixe-me errar em paz!
Deixe-me sentir o gosto do Morcego que grita;
- Volte Fulana, porque a Loucura não me dá trégua, volte agora eu tenho pressa!
E Fulana não irá voltar, por que estará nos braços da Distância...
Deixe-me cair e sentir a sensação da queda e da dor,
Ter os joelhos doloridos,
Deixe-me errar em paz!!


Thomas

sexta-feira, 5 de outubro de 2012



Vou construir um Zigurate para você!
Do mesmo modo que os Sumérios e babilônicos o fizeram,
Para que possas andar sobre o meu jardim sem
Medo de ser roubada por um Latro Animas!




Thomas









Je vais construire une ziggourat pour vous!
Tout comme les Sumériens et les Babyloniens ont fait,
Ainsi, vous pouvez vous promener dans mon jardin, sans
La peur d'être volé par un Animas latro!


 
Thomas

quarta-feira, 3 de outubro de 2012





Clara...
Afinal, quem é Siryus?







Thomas


Afinal, eu não sou a mesma coisa que você.
E isso que é inexoravelmente incendiário!


Thomas




A questão não é viver para alguém,
Não é viver em função de alguém,
Isso é doença e
E doença tem cura,
O amor não.
Não é viver de alguém,
Isso é vampirismo
Ou parasitismo,
Bom, disso o mundo tá cheio...
É sim, viver COM alguém,
Isso é uma escolha
Que o amor nos proporciona.
É proporcional! Harmônico! Te amo! Amo! Amo!

Thomas




Ei, Clara!
Já percebeu o que são as curvas de nossas vidas?
E eu digo; - A minha e a sua vida juntas.
E você me empurra e depois me levanta,
Empurra e depois levanta...


Acredito que se não houvesse você
Eu não levantaria,
Mas, para derrubar sempre tem uma mão que ajuda.
 



Thomas

quinta-feira, 27 de setembro de 2012




Por tantas vezes eu sou um mosaico de solidão...




Thomas






Sempre fui curioso,
E assim me tornei o homem que sou hoje.


Thomas

E quem disse que a rosa
É permanentemente flor?
É preciso achar graça na beleza do que restou
Depois que as pétalas caem.
Despetalar-se é uma metamorfose proficuamente dolorida.

Thomas

sexta-feira, 14 de setembro de 2012



 
  A música repete... Repete incessantemente
Olho os minutos derretendo dentro do relógio, me deixando para trás...
O sol está cada vez mais baixo,
Parece querer ir embora mais cedo hoje,
Aquela velha tristeza quer voltar
E eu deixo, não impeço,
Confesso até gostar de sua presença feliz.
No mais, parece que vai me restar apenas isto,
A velha tristeza, os velhos livros,
Os diários que nunca serão lidos...
O sol se cobrindo em lençóis de horizonte
A música repetindo, repetindo...

Thomas


sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Não encante o que não é seu,
não cante pro vazio,
não desabe no abismo,
não beba o mar.
Perceba que perdeu,
Sim!Agora é meu! 

Thomas


quarta-feira, 15 de agosto de 2012




Todo amor que me fora dado
Em curto período de tempo,
Fora-me arrancado das entranhas violentamente
Pelo simples acaso da sua falta de vontade.




Thomas

terça-feira, 14 de agosto de 2012




O Amor anda reclamando,
O Amor está cansado de ser amado
Está cansado de ser chamado de Amor,
Anda fadigado de tanto ser sentido, querido, pedido, perdido...
De ter e ser tão intenso.
De ser tão quente tão de repente
E ter que esfriar tão rápido.
O Amor está cansado de ser amado,
Hoje ele saiu armado por aí,
Andando por becos escuros
Procurando brigas, desavenças,
Alguma desordem nas ruas, nas vielas,
Calçadas imundas, vasos, veias,
Nos tecidos do coração de alguém
Que hoje ao acordar fez um pedido displicente: - Hoje eu quero encontrar um amor.

Thomas

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

 

 

Chega atrasada e ébria,

Lambendo os lábios com um tenaz cinismo

Quase mentiroso

E eu finjo não perceber

Teu olhar sagaz...

Você borbulhando segredos na taça de vinho,

Mal consegue olhar para mim.

Meio tonta, meio sonsa, meio a meio...

 

Thomas

quarta-feira, 11 de julho de 2012

sexta-feira, 1 de junho de 2012


Precisamos arrumar o nosso tempo querida...

Thomas



As partes,
Os pedaços... De quem?
As castas,
Dos povos... A tua!
As frestas,
Do peito!
As flechas,
No peito!
A pressa,
Os passos!
A culpa,
A tua! A minha!
A distância,
A nossa!
A esfera no tempo,
O tempo... O tempo... O tempo...
A sede,
De você, por você, só para você!
A morte da sede... Saciar...
A causa...
O efeito...
A felicidade medida,
A tristeza desmedida...
Quantas coisas entre nós...
O muro...Silêncio...
A paz que não tenho...



Thomas



As partes,
Os pedaços... De quem?
As castas,
Dos povos... A tua!
As frestas,
Do peito!
As flechas,
No peito!
A pressa,
Os passos!
A culpa,
A tua! A minha!
A distância,
A nossa!
A esfera no tempo,
O tempo... O tempo... O tempo...
A sede,
De você, por você, só para você!
A morte da sede... Saciar...
A causa...
O efeito...
A felicidade medida,
A tristeza desmedida...
Quantas coisas entre nós...
O muro...Silêncio...
A paz que não tenho...



Thomas

sexta-feira, 4 de maio de 2012


Pensei em beber o único gole d`água
Que estava dentro do Lírio Azul,
Mas percebi que se eu cometesse tal ação
Eu estaria minando minha própria vida.



Thomas

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Vertigem...
Você não aparece,
Não volta,
Não contorna esse pensamento fixo.
Não volta,
Nem para um abraço,
Nem um beijo,
Você não volta.

Thomas
Vertigem...
Você não aparece,
Não volta,
Não contorna esse pensamento fixo.
Não volta,
Nem para um abraço,
Nem um beijo,
Você não volta.

Thomas

sexta-feira, 13 de abril de 2012

sexta-feira, 30 de março de 2012


Quanto ao frio,
Acredito que une os casais




















E enche as tabernas.



















Thomas




Quantos caminhos você vê?
Quanto mel ainda
Há em tua boca?




Thomas

quinta-feira, 29 de março de 2012

Para mim, Clara,
O amor é como um sonho;
Vivemos enquanto dormimos
E lembramos quando estamos acordados.

Thomas

sexta-feira, 23 de março de 2012



Dentro desse sótão
Há tantas coisas;
Blusas usadas na infância,
Cartas da primeira namorada,
Pijamas que nunca sonharam,
Poeira de tantos anos,
Cheiro de mofo,
Numa caixa azul o cheiro de minha mãe,
Cheiro de saudade no ar de repente...
Uma velha carteira do meu pai,
Garrafas que devoraram meu pai...
Pétalas secas de algum buquê...
Digitais de alguém,
Relógios marcando o tempo para os objetos,
Trabalhando em vão...
Quadros, gravuras,
Paisagens de lugares que nunca conheci.
Bússola apontando para o norte.
Mapas, atlas...
Livros que fazem peso, outros que me fazem leve.
Cadernetas de dívidas antigas,
Frascos vazios de perfumes dela...
Cata-vento,
Balões murchos,
Maços de cigarros velhos,
Cores empoeiradas,
Uma faca para matar Clara,
Botões, pena, nanquim,
Citara sem cordas, giz, sapatos,
Tintas secas...
Um baú de couro,
Dentro uma moeda de ouro.
Fantasmas que não acabam mais...
Sou um coveiro desajeitado,
Tenho um cemitério de coisas que não sei cuidar,
Por que, também não soube quando elas estavam vivas.


Thomas