Dentro de um LÍRIO Azul
domingo, 29 de março de 2020
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Deixar o amor ir...
Noite fria e fugas,
Calada,
Miragem de outra.
O silêncio me faz recordar o quanto preciso gritar.
Eu penso em mim, depois que penso em nós dois,
Lembro-me das hastes que teu copo tem,
Mas vou deixar que a vida pense.
Estou enlouquecido de amor
Não me cabe pensar em algo lúcido
Quero me deixar levar
Por que é bom
Decido depois se foi bom ou ruim.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Sensações

A boca que mira o olho,
Que mira a boca,
Que sai da mira quando mete a mão
Na cintura dela.
Os corpos, poemas concretos suspensos
Em céu azul-anil,
Pingam suor e vela no chão da cela.
Pingam saliva e gozo na coxa dela.
E o olho que mira a boca,
Que miram balões,
Desamarram o corpo que cai no chão.
Olhos mirando paisagens oníricas...
Arfando " te amo".
Thomas
terça-feira, 14 de abril de 2015
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
terça-feira, 4 de novembro de 2014
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Desde quando você pousou suas asas, no que antes era telúrico, meus pensamentos não me pertencem mais.
Vejo triunfar nas verdes colinas teus cabelos dançando ao vento, depois o teu corpo inteiro
Caminhando, quase que flutuando ao meu encontro.
Desde que teus lábios amarraram os meus, estes olhos, outrora tristes, se perderam no encanto dos teus e ganharam brilho de vida!
Antes, vida sombria,
Ébrio sorrindo em algures e alhures, dantescas noites nos butiquins sórdidos, lambuzando-me entre as pernas das putas, carinhosamente bem pagas. Vomitando, abandonado num quarto de uma pensão.
Algoz de mim mesmo! Indefectivelmente indecoroso!
Hoje sou rio que corre por entre a geografia do teu corpo,
E vou... sem temor, por entre falésias e planaltos,
Planícies e montanhas,
Matas e cachoeiras abundantes, onde ébrio fico e adormeço!
Thomas
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Sem querer vem os olhos,
Vem o cheiro e depois o gosto,
Exatamente na ordem para fazer arder o meu corpo
E me matar de vontade.
Quanta volúpia, Flor!
Quanta doçura, Flor!
E a boca bem feita que delisa em minha barriga, vai...
Sabe de uma coisa?!
Vou parar de escrever e correr para os teus braços, Flor! !
Thomas
sábado, 4 de outubro de 2014
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
O fim de tarde veio vestida com vestido azul,
Falando leve sobre as coisas da vida.
Veio doce como açúcar e vodka em um copo de vidro,
E de súbto comeu meu olhar.
O fim de tarde tinha hálito fresco e cheiro de jardim na primavera.
E caindo em sua graça na noite que surgia toda molhada pela breve chuva,
Tirando a roupa azul do fim de tarde e vestindo-a de preto molhado,
Beijei a boca nua que gemia,
Enquanto as línguas se conheciam na tarde que findava.
Thomas
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Pensamentos explodem pela sala,
A fumaça do cigarro dança com as minhas reminiscências...
Pensamentos chocam-se nos cantos das paredes,
Dão a volta na estante e voltam com mais força.
O ecoar das náuseas enrugadas fustigando pesares.
Pertinaz e latente meu silêncio grita na sala nebulosa.
Tento com débil destreza persuadir minha boca,
Querendo que diga SIM.
Reinvento-me como um menino de cristal.
Pedaços no chão!
Intactos cada um ao seu modo.
A fumaça do cigarro borbulha na panela dos meus pensamentos,
Sente-se.
Sirva-se.
Experimente com uma taça de vinho tinto.
Thomas
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Amo essa ideia de existir
Tão densa e mentirosamente
Em minha mente.
Amo essa ideia do teu cheiro
E da tua língua, dessas coxas
Grossas, essa volúpia,
Esse tesão todo que sente quando me olha.
Qualquer dia vai me devorar
Por inteiro de tanto olhar e olhar...
O que você pensa quando me ver? !
Diga- me! O quê?
Thomas
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