quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sensações




A boca que mira o olho,
Que mira a boca,
Que sai da mira quando mete a mão
Na cintura dela.
Os corpos, poemas concretos suspensos
Em céu azul-anil,
 Pingam suor e vela no chão da cela.
Pingam saliva e gozo na coxa dela.
E o olho que mira a boca,
Que miram balões,
Desamarram o corpo que cai no chão.
Olhos mirando paisagens oníricas...
Arfando " te amo".


Thomas