quinta-feira, 5 de novembro de 2015



Borbulhando em mim,
Você vai me desconstruindo aqui,
e me construindo ali...
É lava que lava a vela suja do meu navio envelhecido!
Mas, sei que é o momento certo para eu tirar a poeira dos melhores vinho 
Que estão no porão,
Pois neles guardei o melhor de minh`alma!



Thomas

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sensações




A boca que mira o olho,
Que mira a boca,
Que sai da mira quando mete a mão
Na cintura dela.
Os corpos, poemas concretos suspensos
Em céu azul-anil,
 Pingam suor e vela no chão da cela.
Pingam saliva e gozo na coxa dela.
E o olho que mira a boca,
Que miram balões,
Desamarram o corpo que cai no chão.
Olhos mirando paisagens oníricas...
Arfando " te amo".


Thomas 

terça-feira, 14 de abril de 2015



Dentro desse azul-frio vago só,
Lado esquerdo.
Dentro desse azul-quente derretem pernas
de mulher e línguas de serpentes,
Lado direito.
Dentro desse azul-desbotado vive um ser quase morto,
Meio.


Thomas

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015



Quando a primeira lágrima disparou, meu coração quis sair do peito, 

Como quem não tem ar.
Quando a segunda lágrima disparou, meu coração quis ficar no peito, 
Como quem quer morrer no mar, só pela culpa de não saber nadar. 


Thomas


Quando caí em tua boca pela primeira vez
Pensei em correr em direção oposta,
Medo das cores que teus olhos poderiam ter...
Peguei o violão e fiz uma música!

Thomas